Programas de Trainees: oportunidade de futuro e sucesso na carreira

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Programas de Trainees: oportunidade de futuro e sucesso na carreira

 

O mercado de trabalho para “trainees” está aquecido. A todo o momento, grandes empresas brasileiras e multinacionais anunciam a contratação de jovens recém-formados para incrementar seus quadros. A oportunidade é excelente para quem está começando na carreira, e tem planos ousados, como o de investir no futuro e se desenvolver em uma grande companhia.

Por definição, os “trainees” são os profissionais que serão formados para alcançar cargos estratégicos das companhias. Geralmente, o treinamento é intenso e rico em detalhes desde o primeiro dia do programa. O objetivo é que entendam todo o funcionamento, os valores, a missão e o business da empresa.

Há uma série de exemplos de executivos que ingressaram em grandes companhias como “trainees”. Entre eles, podemos citar o atual CEO da Ambev, Luiz Fernando Edmond, o presidente da Siemens do Brasil, Adilson Primo, o presidente da Rhodia no Brasil, Marcos De Marchi, e o presidente da KPMG, Pedro Melo. De modo geral, podemos afirmar que em grandes companhias, muitos dos sócios e diretores vieram destes programas.

Para se ter uma ideia, o Brasil tem atualmente cerca de 80 programas de “trainees” anuais, de acordo com dados de pesquisa realizada pelo Departamento de Carreiras do Ibmec de Minas Gerais. Um dos programas mais concorridos é o da própria Ambev que, na versão deste ano, chegou a receber mais de 60 mil inscritos para preenchimento de 26 cargos, numa média de 2.300 concorrentes para cada posição. A Souza Cruz chegou a atrair 30 mil candidatos para 15 vagas, enquanto a Coca-Cola recebeu 14 mil inscrições para oito posições. A concorrência é, algumas vezes, muito maior que os processos para ingressar em faculdades mais tradicionais que têm, em média, entre 20 e 40 candidatos por vaga.

De acordo com a mesma pesquisa, apenas 0,2% dos candidatos que ingressam em programas de “trainees” conseguem aprovação no processo, devido a alta concorrência e ao nível de dificuldade das etapas. Grande parte das seleções realiza dinâmicas para avaliar o comportamento do profissional em equipe, os conhecimentos acadêmicos e, geralmente, os colocam à prova em um teste prático frente a frente com os principais executivos da companhia.

O grande desafio, no entanto, é atender às expectativas e demonstrar um perfil condizente com os valores da empresa. Por isso, competências como dinamismo, proatividade, capacidade para lidar de forma positiva com problemas e resiliência têm sido bastante apreciadas nas seleções de “trainees” e costumam ter um importante peso, assim como a boa comunicação e a disponibilidade para trabalhar em equipe.

Para participar em um programa de “trainees”, geralmente é solicitada formação em área específica, em faculdade de primeira linha, e um idioma fluente. O inglês não é mais tido como diferencial, e sim como necessidade. Por isso, um terceiro idioma é visto com bons olhos pelos avaliadores, assim como uma experiência no exterior.

Além de fazer parte de uma grande empresa com perspectivas de futuro, outras grandes vantagens são a remuneração, que geralmente é atrativa e fica acima de R$ 2.500,00, e o investimento em capacitação feito pelas empresas nos novos colaboradores. Muitas empresas oferecem ainda participação nos lucros, coaching para desenvolvimento da carreira e subsídios para cursos extensão e especialização.

Contudo, há outros pontos que devem ser avaliados pelo jovem profissional antes de ingressar em uma oportunidade como essa. É preciso ter em mente que, durante o processo seletivo, é importante que o profissional se identifique com a empresa, com o foco de negócios e com os projetos futuros. Esse conhecimento pode ser adquirido por meio de pesquisas na Internet e notícias publicadas a respeito da organização, por conversas com colaboradores da empresa.

Essa atitude, embora possa parecer antecipada, traz uma série de benefícios para o profissional e para a organização. O conhecimento evita que o jovem trainee tenha surpresas negativas a respeito do funcionamento e das perspectivas da empresa, o que pode impedir frustrações de ambos os lados. Informar-se sobre os valores e a cultura da companhia também é fundamental para que a integração aconteça naturalmente.

Diante deste cenário, mostrar este cuidado e dedicação antes de ingressar na organização reflete que este jovem profissional sabe planejar e analisar diversos fatores para tomada de decisão. Ou seja, ele estará um passo a frente de seus concorrentes. E isto é o que as empresas precisam atualmente.

No momento de optar pelo futuro da carreira, o jovem deve priorizar um segmento de atuação que seja de seu interesse e no qual tenha a intenção de dedicar bons momentos de sua vida. Afinal, não só a empresa escolhe seu profissional, mas também ele deve escolher a organização em que pretende seguir carreira.

Fonte: Por Eliane Figueiredo. Disponível em: http://www.portugaldigital.com.br/noticia.kmf?cod=10847874&indice=10&canal=166

Em: 25/10/2010

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